quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Reaproveitamento da Casca de Coco



O coco é saboroso, relativamente barato e muito saudável. Toma-se a água, come-se a polpa, mas a casca é impiedosamente descartada, o que gera um enorme problema ambiental. Em São Paulo, estima-se que a quantidade de coco vendida por ano seja suficiente para encher três mil caminhões de coleta de lixo. No Rio de Janeiro então, onde o consumo é altíssimo, principalmente no verão, são 400 toneladas de coco por dia.

O que pouca gente sabe é que a casca leva em media 12 anos para se decompor. É um resíduo pesado, que ocupa espaço nas latas de lixo, nos caminhões e, principalmente, nos aterros. Sem contar que o coco vazio pode ser um grande hospedeiro para o mosquito da dengue.

O que fazer com a casca do coco então? O que pouca gente no Brasil se deu conta é que dá para transformar as fibras da fruta em cordas, tapetes, chapéus, encostos para carros e aviões.

No Rio de Janeiro existe um projeto chamado Coco Verde, é um projeto interessante porque além de eliminar o lixo, oferece uma alternativa ao xaxim, que em 1992 foi considerado uma espécie em extinção no Brasil, sendo proibido seu corte e exploração pelo Conama (Conselho Nacional de Meio Ambiente). Na área onde é feito o projeto, o coco é dilacerado, triturado, passa por um processo de secagem e aí se transforma em dois subprodutos: o pó que transforma-se num substrato idêntico ao xaxim e na fibra.

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